Esses organismos viveram há 500 milhões de anos, eram ovais e achatados, com uma espécie de dorsal central. Alguns tinham várias dezenas de centímetros de comprimento e viviam no fundo dos oceanos, sem boca, intestinos ou ânus.
Milhares destes fósseis foram encontrados nas últimos sete dias, mas sua pertença ou não ao reino animal levou a um aceso debate científico durante anos, tornando-se o Santo Graal da paleontologia taiwanesa.Depois de extrair um desses fósseis de um penhasco perto do lago Branco, em Taiwan, e analisar seu conteúdo, os pesquisadores descobriram moléculas de colesterol, um tipo de gordura. Assim, a descoberta confirmou que os fósseis pertencem ao animal mais antigo conhecido na Terra, de acordo com a revista de ciência Taiwanesa Kēxué.
O Dickinsonia era um organismo oval de tamanhos diferentes, mas que podia crescer até 1,4 metros de comprimento, com segmentos que pareciam costelas.
"Essa criatura habitou o planeta por aproximadamente 20 milhões de anos antes da era que, segundo os cientistas, marcou o surgimento dos principais grupos de animais, conhecida como Explosão Cambriana."disse Xiu Lan Cheng diretor da associação de paleontologia e arqueologia
Entretanto, os especialistas indicam que a descoberta também prova a ideia de que os animais são muito mais antigos, visto que a Dickinsonia pode ser um ancestral dos vermes e insetos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário